O Profeta Naum Pequeno, é feito em resina e compõem em sua formula 60% do pó pedra sabão em todo seu corpo; e sua base em formato retangular toda construída em pedra sabão.
Toda a escultura é feita artesanalmente.
Altura da escultura: 8,5cm
Altura total: 10 cm
Altura da base : 1,5 cm
Profundidade da base: 4 cm
Comprimento da base: 4 cm
Você Sabia?
Jonas foi um profeta hebreu que viveu durante o reinado do rei de Israel Jeroboão II, em meados do século 8 a.C. Jonas era filho de Amitai, e veio de Gade-Hefer, uma aldeia de Zebulom, situada nas vizinhanças de Nazaré. Ele também é o herói do livro que traz o seu nome, o quinto dos doze Profetas Menores.
O Profeta Jonas profetizou a restauração das fronteiras de Israel, o que foi alcançado por Jeroboão II por volta de 782-753 a.C., conforme o texto encontrado no livro de 2 Reis:
Também este restituiu as fronteiras de Israel, desde a entrada de Hamate, até ao mar da planície; conforme a palavra do Senhor Deus de Israel, a qual falara pelo ministério de seu servo Jonas, filho do profeta Amitai, o qual era de Gate-Hefer.
A maior parte do que sabemos sobre a história de Jonas é o que está narrado no livro a qual tem seu nome. De acordo com o livro de Jonas, Deus ordenou que o profeta fosse à cidade de Nínive para clamar contra ela (Jn 1:1,2).
Desobedecendo a ordem de Deus, o Profeta Jonas foi para Jope e embarcou em um navio com destino a Társis, a oeste de Israel, que talvez fosse a Córsega ou parte da Espanha, enquanto Nínive, o destino a qual Deus havia lhe enviado, ficava no estremo leste (Jn 1:3).
No meio da navegação, Deus enviou uma grande tempestade que castigou a embarcação em que o profeta Jonas viajava (Jn 1:4). Após os marinheiros clamarem cada um ao seu deus e realizarem uma série de procedimentos para tentar salvar o navio, o capitão da embarcação encontrou o profeta Jonas dormindo no porão do barco (Jn 1:5,6). O capitão então ordenou que Jonas invocasse o seu Deus na tentativa de que Ele pudesse livrá-los (Jn 1:6).
Os marinheiros resolveram lançar sorte, e a sorte caiu sobre o profeta Jonas que foi declarado culpado. Interrogado pelos tripulantes daquele navio, Jonas mandou que eles o lançassem ao mar, para que a tempestade se acalmasse. Num primeiro momento os homens ainda tentaram resistir à ideia do profeta Jonas, mas ao perceberem que não teria jeito, lançaram Jonas no mar e a tempestade finalmente cessou (Jn 1:13-15).
Após ser lançado ao mar pelos marinheiros da embarcação em que estava viajando, o profeta Jonas foi engolido por um grande peixe que o Senhor providenciou. Jonas ficou no ventre do peixe durante três dias e três noites (Jn 1:17).
Jonas então orou a Deus em forma de um cântico de ação de graças, e Deus ordenou que o peixe vomitasse o profeta em terra firme, talvez em uma praia distante da costa da Síria. Muito têm se discutido acerca desse grande peixe que engoliu o profeta Jonas. Alguns defendem a ideia de ter sido uma baleia, enquanto outros reprovam essa possibilidade.
Na verdade, de fato não precisa necessariamente ter sido uma baleia. Poderia ter sido um grande tubarão, como o próprio tubarão-baleia que atinge um tamanho enorme e não possui os dentes terríveis de outras espécies de tubarão.
O termo original em hebraico significa apenas “grande peixe” e o termo usado em grego na Septuaginta é um termo genérico para “mostro do mar”, “criatura marítima” ou “peixes de grande tamanho”. Seja como for, o correto é que esse episódio se refere a algo sobrenatural que ocorreu para que o propósito de Deus fosse cumprido.
Depois de ter sido vomitado pelo grande peixe, Jonas obedeceu a ordem de Deus e foi para Nínive (Jn 3:3). O profeta Jonas pregou conforme Deus havia ordenado, e a cidade naquele momento se arrependeu de seu pecado, sendo poupada por Deus (Jn 3:3-10).
O fato de Deus ter poupado Nínive deixou o profeta Jonas profundamente irritado (Jn 4:1). Muitos sugerem que o motivo da irritação de Jonas foi uma espécie de mistura entre ciúme e antipatia em relação aquele povo pagão que era inimigo de seu próprio povo. O descontentamento foi tamanho que o profeta Jonas pediu que Deus tirasse a sua vida (Jn 4:3).
Deus então mais uma vez deu uma lição em Jonas. Ele fez crescer uma planta que deu sombra ao profeta, deixando-o muito feliz. No dia seguinte, Deus mandou uma lagarta atacar a planta e rapidamente ela ficou destruída.
Mais uma vez o profeta Jonas ficou irritado e pediu para morrer. Usando esse exemplo da planta, e da piedade demonstrada por Jonas a ela, Deus ensinou ao profeta que era moralmente correto que Ele manifestasse piedade pelo povo de Nínive (Jn 4:6-11).
Nesse ponto a história do profeta Jonas termina repentinamente (Jn 4:11) e o Antigo Testamento não faz qualquer outra referência sobre ele.
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